Queda no Desejo Sexual: O Que Pode Estar Acontecendo?
A queda do desejo sexual feminino pode ter causas hormonais, emocionais e relacionais. O tratamento inclui terapia hormonal, psicoterapia e mudanças no estilo de vida. Ajuda profissional é essencial.
Dra. Bárbhara Cotta


A queda no desejo sexual feminino é uma queixa frequente e pode afetar mulheres de todas as idades, interferindo no bem-estar emocional, na autoestima e na vida a dois. Conhecida como disfunção do desejo sexual hipoativo, essa condição envolve uma redução persistente ou recorrente do interesse por atividades sexuais, gerando sofrimento ou dificuldades nos relacionamentos.
Causas Hormonais
Entre os principais fatores responsáveis pela queda no desejo sexual estão as alterações hormonais. A produção de estrogênio e testosterona desempenha papel fundamental na regulação da libido feminina. A diminuição desses hormônios pode ocorrer em diversas fases da vida:
Menopausa: A redução dos níveis de estrogênio pode causar secura vaginal, desconforto durante a relação e perda do interesse sexual.
Pós-parto e amamentação: Nesses períodos, é comum haver queda na testosterona e aumento da prolactina, o que pode impactar a libido.
Uso de anticoncepcionais hormonais: Alguns tipos podem afetar o equilíbrio hormonal e diminuir o desejo sexual.
Doenças endócrinas: Hipotireoidismo, síndrome dos ovários policísticos e outras condições também interferem na libido.
Fatores Emocionais e Psicológicos
O estado emocional tem impacto direto sobre o desejo sexual. Estresse, ansiedade, depressão e cansaço físico ou mental são causas frequentes de perda de interesse sexual. Além disso, questões como baixa autoestima, imagem corporal negativa e histórico de traumas sexuais podem afetar profundamente a vida íntima.
A sobrecarga de tarefas e a falta de tempo para si mesma também contribuem para esse quadro, especialmente em mulheres que acumulam múltiplas funções, como trabalho, cuidados com a casa e filhos.
Questões Relacionais
Problemas no relacionamento, como falta de comunicação, conflitos frequentes, rotina desgastante ou distanciamento emocional também podem diminuir o desejo sexual. A ausência de intimidade, carinho e conexão afetiva muitas vezes antecede a queda da libido.
Soluções e Tratamentos Possíveis
Terapia hormonal: Em casos de queda hormonal, pode-se considerar a reposição de estrogênio e, em algumas situações, de testosterona. O acompanhamento médico é fundamental para avaliar riscos e benefícios.
Psicoterapia: Ajuda a lidar com questões emocionais e psicológicas que estejam interferindo na libido, como ansiedade, traumas e baixa autoestima.
Terapia de casal: Importante para melhorar a comunicação, a empatia e a intimidade entre os parceiros. Pode ser essencial quando a queda da libido está ligada a problemas relacionais.
Mudanças no estilo de vida: Dormir melhor, praticar atividades físicas, reduzir o estresse e investir em momentos de lazer e autocuidado ajudam a melhorar a disposição e o bem-estar sexual.
Fitoterápicos e suplementos: Algumas substâncias naturais, como maca peruana e tribulus terrestris, podem auxiliar no aumento da libido, embora seu uso deva ser orientado por um profissional.
Quando Procurar Ajuda Profissional
Se a falta de desejo sexual persistir por mais de seis meses e causar incômodo pessoal ou afetar o relacionamento, é hora de buscar ajuda. Ginecologistas, endocrinologistas, psicólogos e sexólogos estão aptos a investigar as causas e indicar o melhor caminho para recuperar o prazer e a satisfação sexual.
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